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Reflexões sobre "Pele branca, Máscara Negra"
Reflexões sobre "Pele branca, Máscara Negra"

espelho, espelho meu...

 

 

Como dizia a máxima, "é preciso ter muito cuidado, muito cuidado mesmo, ao apresentar a verdade à mulher preta que nunca antes ouviu a verdade a respeito de si mesma, de sua espécie e da mulher branca".

... Era uma vez, uma Black Bela, que acordou e se viu desnuda frente ao espelho da própria vida, quando mergulhou, despindo-se de sí e nua em plena quarta-feira de cinzas...

 

A prisão estética contemporânea solidamente construída e legitimada pelos meios de comunicação, confina o ser humano fragmentando sua identidade e seu pertencimento, fazendo das bulas referências estética, estática e estatística.

A narrativa desvela a origem dessa imagem homogênea refletida pela mídia, descortinando os caminhos das descobertas da personagem, de si e de seu encontro consigo mesma, trazendo uma sutil reflexão relativa à construção de sua identidade" 

Sinopse:

A noite chega, e mais uma TV é ligada num dos muitos lares de homens e mulheres, de ricos e pobres, de negros e brancos residentes no país das maravilhas da cidade maravilhosa em um dos mundos da preta irmã gêmea de Alice; de repente se dá numa sucessão de zaps, de forma rápida e progressiva, sobre o clarão das imagens emitidas da mágica tela de luz de uma fogueira virtual, fazendo com que o acendimento da lucidez intermitente, em algum lugar da passiva consciência espectadora, evite que seu Narciso se perca na imagem oposta.

 

 

Rá-el Oliveira

 

 

 

 

 

 

Nova camada...
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Amo as mulheres de qualquer tipo, de qualquer raça, de qualquer cor; nem por todas sou amado.

Amo a saudade, amo os meus queridos.

Cléia a dos olhos verdes, Lourdes, a morena; a Lourdes branca; a Neusa; a Adailgisa; a Luíza da farmácia; a Carmem que fazia rendas; a Aninha, a Joaninha da torre... 

Hoje amo outros nomes, a Margarida da casa, a Margarida da rua. amo a cachaça boa, o café quentinho... Odeio o opressor..!!

(Solano Trindade)

 

Paratodas

 

 

 
 
“Brasil, país multicolorido de
Branco; Europa, continente multicolorido de Loiro.
EUA, país multicolorido de olhos azuis.
Multiculturalismo branco, loiro e de olhos azuis.
Bandeira branca do anjo loiro, que olha a terra azul sem enxergar o mundo negro.
África; continente negro, onde surgiu o primeiro homem, a primeira família, a primeira sociedade, o café, a cerveja, linho, a matemática, a medicina, o teatro, o sabonete, a música, a dança, a vida...”
Ubuntu

 

 

 


 

 

Rompendo o silêncio histórico do povo melaninoso, protagonizando o outro ponto de vista de uma outra história que se evita ser contada, afrocentrizando o olhar paradigmático sobre a representação cultural oficialmente formatada, patenteada e legítima como única.




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