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“O pelourinho de cada dia nos dói hoje..."
“O pelourinho de cada dia nos dói hoje..."

Amor e guerra na paz da batalha 

Amada Amanda... Após todo esse tempo clássico de sorriso de Gioconda, você finalmente voltaria a ser a Musa de todas as Artes assim que meus pincéis hábeis concluíssem a sombra de sua face da mesma cor da nossa noite sem lua...

 

Mais, novamente ouvi notícias do horror, de que outra vez a polícia homicida trucidava pessoas de cor, na subida dos comuns, as vistas do Cristo Redentor;

 ...E a memorável pintura não saiu...

 

Ia pintar a beleza de sua negra pele sob o sol do meio-dia a revelar as linhas desenhadas por um dos deuses ou deusas de Ébano sob seu negro sorriso franco, quando soube da quantidade de negras e negros assassinados nessa incursão de militares enviada pelo homem branco;

...E essa maravilha de aquarela não saiu...

 

Ia pintar a natureza viva e pulsante incontida nas espontâneas linhas curvas de seu corpo nu, quando me falaram do genocídio batendo às portas, nas escuras noites de todos os dias, envolvendo com sangue as negras epidermes de Norte a Sul;

...E a obra-prima não saiu...

 

Amada minha; hoje só restaram as memórias da natureza morta e enterrada diante das cores jorradas das minhas veias cortadas nesse instante de criação; assassinato este plasmado no quadro branco da escola da vida, após pendurado e festejado no museu da euro história.

... Mas amanhã vou me recuperar e voltarei a desenhar, na expectativa da noite sem lua com seus felinos olhos de gato preto, seu sorriso negro de novo mostrar...

 

Antes que eu venha escolher e preferir a loucura de Nietsche ou a de Ninjisk do que a brusca queda de Lima Barreto, esse sujeito preto.

 

Querer a loucura branca, sem planto nem planta ou mesmo arquitetura, somente a loucura sem cura de conversar com animais, dançar sem música na insanidade normal de uma loucura irracional.

 

Só assim, nada de razão, paixão ou emoção; nunca deixar nada pro coração; só o fatal niilismo da branca loucura, sem visto nem passaporte na pista desse esporte que é a vida vivida com Feridas e Kalos.

 

 

Que o resto de banzo arrestado no peito Preto, racione a razão remediando a emoção, como cota de ração desse alimento sensação, servido nessa cidade tumbeiro ao preto preso forro, de dezembro a fevereiro. 

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Amo as mulheres de qualquer tipo, de qualquer raça, de qualquer cor; nem por todas sou amado.

Amo a saudade, amo os meus queridos.

Cléia a dos olhos verdes, Lourdes, a morena; a Lourdes branca; a Neusa; a Adailgisa; a Luíza da farmácia; a Carmem que fazia rendas; a Aninha, a Joaninha da torre... 

Hoje amo outros nomes, a Margarida da casa, a Margarida da rua. amo a cachaça boa, o café quentinho... Odeio o opressor..!!

(Solano Trindade)

 

Paratodas

 

 

 
 
“Brasil, país multicolorido de
Branco; Europa, continente multicolorido de Loiro.
EUA, país multicolorido de olhos azuis.
Multiculturalismo branco, loiro e de olhos azuis.
Bandeira branca do anjo loiro, que olha a terra azul sem enxergar o mundo negro.
África; continente negro, onde surgiu o primeiro homem, a primeira família, a primeira sociedade, o café, a cerveja, linho, a matemática, a medicina, o teatro, o sabonete, a música, a dança, a vida...”
Ubuntu

 

 

 


 

 

Rompendo o silêncio histórico do povo melaninoso, protagonizando o outro ponto de vista de uma outra história que se evita ser contada, afrocentrizando o olhar paradigmático sobre a representação cultural oficialmente formatada, patenteada e legítima como única.




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